quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Música de graça e paga*

Quinta-feira (10) no Estação Nordeste*:

Local: Praça do Coqueiral (em Mangabeira)
Horário: 19h00

Léo Almeida
Realidade Crua
Jackson Envenenado

Os dois de baixo eu nunca ouvi, mas devem ser bons também. Já o primeiro, esteve na redação do Jornal Correio hoje. Gente boa demais. Me deu um CD dele, "Ao léu", lançado em 2004. Gostei mesmo! Ele disse que vai cantar músicas do disco com novos arranjos. Minha matéria completa poderá ser lida no site do Portal Correio através do link do jornal.

Sobre as outras atrações, colhi isso aqui no material de divulgação da Secom-JP:

Rock – A banda Jackson Envenenado completa sete anos de estrada, um caminho vasto e repleto de novas experiências. Atualmente, os pioneiros Robério (vocal) e Jeferson (contrabaixo) dividem o palco com os recentes Paulo (bateria) e Kênio (guitarra), todos procedentes da terra natal de Jackson do Pandeiro, Alagoa Grande (PB).

A pesquisa regional e o caráter crítico social estão presentes na literatura das canções, que se misturam com o bom e velho rock 'n' roll e se envenenam com a poética psicodélica. As novas músicas são uma surpresa para o show desta quinta-feira (10).

Rap regional – O Realidade Crua surgiu no final de 1997, formado por jovens de periferias da Capital, tendo como principal característica a fusão da música rap com influências da cultura regional. Munidos de uma bateria percussiva confeccionada pelo próprio grupo, eles desenvolvem ritmos em tons de protesto característicos da música rap e alusões a contos de romance e fé, normalmente encontradas no folclore nordestino.

O grupo é formado pelo percussionista Fernando Trajano, que confeccionou de forma autodidata os instrumentos utilizados pelo grupo; Leonardo Tomas, MC, percussionista e compositor; Leo, um letrista politizado, dono de rimas fortes e estilo próprio, o primeiro MC paraibano classificado para participar da ‘Liga dos MCs’, um dos eventos mais importantes desse cenário.

Tem ainda Juliana Terto, vocalista e percussionista, compositora de letras críticas que faz acompanhar de harmonias vibrantes; Kalyne Lima, militante do movimento hip-hop, e autora de várias composições, que apontam para a valorização da mulher nos diversos segmentos sociais; o guitarrista André Fé, que introduz ao repertório guitarras influenciadas desde os elementos do metal ao regionalismo de Jackson do Pandeiro; o baixista Neto, que traz a influência da música black, incrementando sua linha com 'grooves' alusivos ao funk norte-americano, e Ross, um percussionista pernambucano, que traz para o grupo toda a influência do maracatu, além de ser grafiteiro e artesão.


* Para quem não pensa em se deslocar até Mangabeira, Zona Sul de João Pessoa, na orla do Cabo Branco o Restaurante Fellini Piano Bar vai trazer Amanda Bravo, cantora carioca de Bossa Nova. Ela é filha de Durval Ferreira, compositor do gênero que nos deu canções como: "Chuva", "Tristeza de nós dois" e "Moça Flor". O couvert custa R$ 5,00 por pessoa e Amanda fará duas apresentações, a primeira começa às 21h.

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